"Se eu sou algo incompreensível meu Deus é mais..."

Em momento de inusitada atividade criadora

Sonhando me transporto ao inatingível, e sôfrego atiro-me irrefreável qual criança que, com fé incontestável, joga-se aos braços do pai e com sorriso aberto desfruta do momento como se outro não existisse.

Livre, sem amarras, vícios ou temores, aberto ao novo sem expectativas e ao mesmo tempo completamente otimista com o que há de vir.

Sem limites e com corpo refulgente alçar vôo, cortar o ar, deslizar ao sol, refrescar na chuva. Ser parte de um todo e sentir completo. Festejar a existência simplesmente.

Para ser menos profundo..

quando nao tem jeito... cansada de ser racional, chega a hora de dar um loop...é, loop mesmo. num presente bem bonito!

...e, claaro, que seja em grande estilo. Nada de culpa ou muita explicação, seja simplesmente aquela que tem todos os direitos ao que há de melhor pois todos os dias voce dá o seu melhor em todas as situações.

Permita-se.

"Mas o que há assim de tão perigoso por as pessoas falarem, qual o perigo dos discursos se multiplicarem indefinidamente? " M. Foucault

VOCE TEM FOME DE QUE?

Apetite sem Esperança

Mãe eu tô com fome
eu dizia eu gritava eu mugia
minha vó zangada respondia
você não está morrendo e nem tem fome
Você tem é apetite
Você sabe que vai comer, aonde comer, o quê vai comer.
Fome não! A fome, minha neta,
a fome, meu irmão,
a fome, minha criança,
é um apetite sem esperança.
Quando há certeza de cereais, toalhas americanas,
guardanapos e alegrias da coca-colândia
não há fome de verdade.
Minha vó já dizia pra mim um futuro de Brasil.
Minha vó nem viu edifício crescer no lugar de pão
no lugar de trigo
nem viu criança com infância de semáforo
vendendo mariola barata, criança que mata
porque seu quintal tá sempre no vermelho
criança cujo ralado de joelho
dói menos do que o não morar, não existir, não contar
com a fome tenaz
Não há tenaz na escola
há só a cola de cheirar a dor doída
de um monstro estômago a roncar
um animal doído dentro do corpo a uivar
todo dia, sem boa vista, sem quinta zoológica onde morar
Com a fome das crianças brasileiras
forra-se a mesa, arma-se o banquete
dos que sempre tiveram apenas apetite.
A faminta criança foi apenas o álibi, o cardápio, o convite.
Desmamada ela cresce procurando o peito da pátria amada
uma banana, uma manga, uma feijoada
e a mãe pátria diz nada.
Tem ela apenas o horror, o descalor, a calçada
um ódio a todos os tênis dos meninos nutridos
um ódio a mochilas, a saudáveis barrigas
com contínuo furor de assaltar os relógios
um deter o tempo que é o seu verdadeiro balão
um cai-cai balão que só cai à mão armada.
A fome gera a cilada de uma pátria de não irmãos.
A gente podia ter gripe, asma, catapora, bronquite
A gente podia ter apetite mas fome não.
Minha vó bem que dizia sem errança:
fome é um apetite sem esperança.

(Escrito especialmente para a Campanha Ação da Cidadania Contra a Miséria e Pela Vida/ Betinho / 93.

PAIXÕES

Amo muito meus cães!!!!

Ainda não mencionei aqui a minha paixão por animais. Na verdade qualquer ser vivo mas, principalmente meus cães. Tanto os que já se foram, mas continuam na minha lembrança, quanto os atuais. Não esqueço minha amiga Safira(vira lata) maravilhosa, Agatha, Jade, Pérola, Rubi, Hadija, Kelly, Bruck e Pepita .
Os atuais, são eles das raças fila brasileiro(Kahlil e Nina), basset hound (Dody All Fayed Junior, Pitty, Duque e Duquesa) e cokie(Ametista ou Tita). Todos os dias eles me alegram com suas peraltices. Sempre tem um aprontando. Eu amo!!!!!!!!!

Amo viajar!!!!!!

Talvez haja algo de cigano em mim. Uma sede do novo ou também pode ser antigo. Conhecer outros lugares, outras pessoas, outras culturas...

Amo fotografia!

Em close ou distante, interno ou paisagem, colorida ou black e white, não importa, tem que registrar o olhar que se tem do objeto em foco. COM FOCO OU NÃO!

Amo muito flores!!!!

Na verdade qualquer mato pra mim já é planta. Das que dão frutos até às espinhentas. rs rs rs. Mas são as que tem flores as que mais presto atenção. Seja na cor, forma, tamanho, durabilidade... a natureza é perfeita!

A educação no palanque

A educação é o motor do progresso, diz Cristovam Buarque no seu blog. Disse ainda que o conhecimento precisa ser mais valorizado no Brasil. Assim declarou: O vetor da transformação, o motor do progresso é a educação.

Preferência partidária aparte, a educação sempre foi tema político, bandeira levantada em palanques. Mas, como esperar que pessoas que nao tiveram acesso a educação saibam da sua importancia? Ao desconhecer a existencia não se sabe o que está perendo.

Tem sido e ainda será muito difícil conseguir voto sustentando esta plataforma que, infelizmente, não alcança o maior número do eleitorado. Por isso ainda surte efeito o assistencialismo e a perpetuação de candidatos que depois de eleitos aprovam Leis Orçamentárias que determinam um orçamento insuficiente à Educação e este ainda se perde na má gestão que faz com que sua utilização não seja eficiente nem eficaz.

Eu já vi este filme...

O cenário é o mesmo. Talvez haja uma variação de personagens a seguir o script. Hoje, quem um dia foi retirante, dirige o país e, pensando bem, o fato de conhecer esta realidade já é um bom motivo para tentar modificar a direção da história.

Originalmente o projeto bolsa-familia pretendia, de maneira provisória, dar condições para que a familia pudesse, de alguma forma, se sustentar. Mas, o que vimos foi a sua perpetuação transformada num assitencialismo caça-votos e uma ação social para camuflar mais uma usurpação do dinheiro público sem retorno ou condenação.

A assistência que se pretende é diferente da que se configura. O que se almeja são condições de crescimento contínuo e não o assistencialismo como muleta para um aleijão sem cura.

QUEM SABE NÃO É HORA DE RESSIGNIFICAR A VIDA

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo de hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar." Pablo Neruda - Quem Morre

Aberta

Tenho sede de
vida, pessoas, cores, mundos...
o fascínio do novo, do criar, do existir...
tenho tudo e não tenho nada
o tudo que tenho desconheço e o
que me falta me dá possibilidades infinitas...

Entrevista com Tião Rocha - Antídoto 2009

tiê clipe - a bailarina e o astronauta

Tiê - Assinado Eu

Horizonte cinematográfico na escola

"É incrível como alguns insistem em tratar a prática de exibição de filme em sala de aula como “tapa-buraco”. É cada vez maior a necessidade de diversificar as formas de aprendizado assim, é preciso encontrar novos caminhos para executar a tarefa cotidiana na sala de aula favorecida por outros recursos que não só a oralidade de nossos ensinamentos.

Então por que não utilizar outras expressões da linguagem, da cultura, da história e da evolução do homem que são retratadas pelo cinema? Por que não nos valermos de tanta criatividade, tecnologia e produções de excelente qualidade nos espaços escolares adequadamente utilizados como recursos pedagógicos eficazes e atraentes?

O conteúdo explorado pode servir de base para muitas outras reflexões, construções de idéias e situações de ensino e desenvolvimento. Cabe ao professor "deixar-se seduzir" por tais recursos, selecionando e escolhendo sabiamente as produções que podem ser facilitadoras de sua prática e consiga explorar responsavelmente tal recurso a favor de um ensino de qualidade. "